Minha análise
Introdução
Justiça seja feita. Embora não tenha sido a Apple quem inventou o tablet, foi a empresa quem o popularizou, capturando a imaginação do público com o lançamento do iPad original. Embora ele fosse um dispositivo limitado (que não possui sequer suporte a cartões de memória ou porta HDMI!) e relativamente caro, a intuitividade do iOS acabou por compensar as falhas e fazer com que ele fosse um sucesso de vendas.
O sucesso do iPad fez com que praticamente todos os demais fabricantes saíssem à caça de um sistema operacional para lançar seus próprios tablets. A maioria buscou refúgio no Android (que apenas com o Honeycomb se tornou um sistema adequado a eles), enquanto outros procuraram sistemas próprios que permitissem criar produtos diferenciados, como no caso da HP, que investe no WebOS e na RIMM, que tem desenvolvido um sistema para tablets baseado no QNX para o Playbook.
Até o momento, os lançamentos de concorrentes par parte dos grandes fabricantes tem sido muito tímido, se limitando ao Galaxy Tab da Samsung (que queimou etapas lançando um tablet baseado no Froyo, mesmo com o próprio Google admitindo que ele não oferecia uma interface consistente em um tablet) e a Motorola, que também queimou etapas lançando apressadamente o Xoom, com um hardware sólido, mas com um software inacabado e com muitas falhas, que eles pretendem corrigir com atualizações posteriores. Entretanto, com as arestas do Honeycomb sendo aparadas, devemos ter muitos lançamentos interessantes com o Android nos próximos meses.
Com menos escrúpulos em relação às falhas do sistema, os fabricantes chineses da região de Shanzhai trataram de inundar o mercado com vários modelos de tablets de baixo custo, usando SoCs ultrapassados, telas resistivas de boa qualidade e versões antigas do Android. Salvo poucas exceções, eles oferecem uma experiência de uso sofrível, mas em compensação são muito baratos, a começar pelo Eken M001, que poia ser comprado por menos menos de US$ 90 na china. Estes exemplos mostraram que é possível construir tablets muito baratos, mas que construir um bom tablet é mais complicado do que pode parecer.
Embora tenha gozado de uma vantagem confortável no primeiro ano, a Apple sabia que logo teria concorrentes e tratou de continuar o desenvolvimento do iPad e do iOS. Pouco mais de um ano depois do iPad original, a Apple anunciou uma atualização da plataforma, levando o iPad à era dos SoCs dual-core, além de disponibilizar uma versão atualizada do sistema, o iOS 4.3.
Embora não tenha sido a atualização profunda que muitos esperavam, o upgrade não deixa de ser significativo e fortalece a plataforma contra as inúmeras opções de tablets com o Android, sem falar nos tablets com o WebOS da HP e o Playbook da RIMM que chegarão ao mercado nos próximos meses.
Externamente, a principal mudança é que o iPad ficou mais fino, com apenas 8.8 mm de espessura, bem mais fino que os smartphones do mercado, que na sua maioria ficam entre 10 e 14 mm. O peso foi também levemente reduzido, o que contribui para melhorar a apresentação e conforto no uso do tablet. Até mais do que no caso dos netbook, o peso é um fator importante nos tablets, já que em muitas situações você o usa sem apoio, segurando todo o peso com apenas uma das mãos.
Como bem sabemos, o iPad original, bem com o iPhone 4 são baseados no SoC Apple A4, que inclui um processador Cortex A8 e uma GPU PowerVR SGX 535 e é muito similar ao Samsung Hummingbird encontrado em muitos smartphones com o Android. De fato, o A4 é fabricado pela Samsung, muito embora leve a marca da Apple.
O iPad 2 por sua vez é baseado no Apple A5, um chip muito diferente, baseado em um par de processadores Cortex A9 (similar ao que temos no Tegra 2) combinados com uma GPU PowerVR SGX 543.
Além de oferecer dois núcleos, dobrando o thoroughput de processamento (mas não necessariamente o desempenho, já que isso depende da capacidade dos desenvolvedores em paralelizarem o fluxo de instruções dos aplicativos) a GPU do A5 oferece um desempenho 3D consideravelmente mais alto que o do antecessor. Segundo a Apple é até "nove vezes mais rápida" que a anterior, o que demanda uma inspeção mais cuidadosa, já que apesar de já ser considerada ultrapassada (frente ao Tegra 2 por exemplo), a GPU do A4 oferece um generoso poder de processamento, mesmo para os padrões atuais.
Um ponto a se considerar é que a frequência de operação dos SoCs ARM (e em especial da GPU) é severamente limitado pelo envelope térmico que o fabricante se dispõe a manter. Na maioria dos casos, os SoCs podem operar a frequências 50% ou até mesmo 100% superiores à default, com o único inconveniente de consumirem mais energia. Em um tablet, tanto a bateria quanto a dissipação térmica podem ser muito maiores, o que abre as portas para o uso de clocks mais altos para a GPU caso desejado. Além de oferecer um melhor desempenho 3D, a GPU oferece também suporte à decodificação de vídeos 720p via hardware, com upscaling para 1080p caso usada a porta HDMI.
O uso de câmeras de alta resolução em tablets é um ponto polêmico, já que diferente dos smartphones, é difícil imaginar que alguém queira sair na rua filmando ou tirando fotos com um tablet. Por outro lado, a presença de uma câmera frontal está se tornando cada vez mais requisitada, já que a video-conferência é um dos usos mais óbvios para um tablet. Enquanto a Motorola incluiu uma câmera frontal de 2 MP no Xoom, a Apple preferiu incluir apenas uma câmera VGA no iPad 2 e incluir suporte ao Facetime.
Ao contrário do que muitos especulavam, a Apple não se animou com a ideia de incluir um "retina display" no iPad 2, optando por manter as especificações do primeiro modelo, com os mesmos 1024x768 em aspecto 4:3 que no iPad original, que é bom para leitura de e-books, mas peca em relação à exibição de vídeos e começa a soar desatualizado frente aos 1280x800 do Xoom.
Uma mudança bem vinda é a presença de uma interface HDMI, cujos conectores foram mesclados na saída padrão, exigindo o uso de um adaptador (US$ 39 adicionais). Apesar do inconveniente, a saída HDMI aumenta bastante a flexibilidade de uso, permitindo assistir vídeos em uma HDTV e também espelhar a imagem do tablet, o que abre as portas para o uso em apresentações.
A Apple incluiu também magnetos de neodímio em alguns pontos da carcaça, que permitem o uso das "smart covers" (mais US$ 39), capas coloridas que são presas à tela através de magnetos e ao serem dobradas se transformam em apoio:
O sistema é capaz de detectar quando a capa é aberta, acordando automaticamente. Este é um pequeno detalhe que tende a fazer com que elas sejam mais usadas (já que de outra forma seria preciso tocar no botão e o usar o slide to unlock), mas ainda resta saber quantos estarão dispostos a comprar e usar as capas:
Apesar das atualizações no hardware, a Apple conseguiu manter os mesmos preços de venda que vão dos US$ 499 da versão básica, com 16 GB de armazenamento a US$ 829 pela versão com 64 GB e 3G. Estes preços são ainda relativamente altos, permitindo que a Apple trabalhe com uma margem de mais de 100% sobre o valor bruto dos componentes, mas é ainda melhor que o preço do Motorola Xoom, que mesmo com um contrato de dois anos, custa US$ 599.
Com o lançamento, o preço do iPad original foi reduzido para US$ 399 (na versão Wi-Fi) por isso se prepare para ver algumas promoções dele antes que as últimas unidades finalmente desapareçam do mercado.
Com o iPad 2 a Apple adotou um caminho de evolução gradual, se preparando para o ataque dos tablets com o Honeycomb que chegarão ao mercado nos próximos meses. O custo de produção de um tablet com um SoC dual-core, tela de 7" ou 10" e 16 GB de armazenamento gira em torno de US$ 250, por isso não devemos ver muitas opções de tablets por parte dos grandes fabricantes por menos de US$ 499, o que deve manter a liderança de venda do iPad.
Para quem comprou o iPad original, pouca coisa muda, já que ele continuará sendo compatível com quase todos os aplicativos (com exceção de alguns jogos que explorem a GPU do A5, uma vez que os desenvolvedores não irão querer deixar de lado a grande base instalada do iPad original) e as mudanças trazidas pelo iPad 2 não são radicais a ponto de justificarem a troca. O mais aconselhável é esperar pelo anuncio do iPad 3 em 2012, que deve trazer uma tela com resolução mais alta e outras mudanças estruturais.
A principal esperança para quem quer um tablet de qualidade a preços baixos é uma nova geração de tablets chineses baseados no Honeycomb, que tragam telas capacitivas e processadores mais rápidos. Até o momento os chineses têm produzido tablets de baixa qualidade, usando SoCs ARM9 e ARM11 com GPUs fracas, telas resistivas e imagens de versões antigas do Android remendadas de qualquer jeito para darem boot no hardware. Com o lançamento do Honeycomb, que oferece uma interface otimizada para tablets e a disponibilidade de SoCs mais rápidos, pode ser que eles logo passem a lançar produtos melhores.
Além de terem custos menores, sem os rios de dinheiro usados em marketing ou desperdiçados em guerras judiciais frívolas dos fabricantes americanos, os chineses trabalham com margens de lucro muito mais baixas, o que permite que coloquem produtos no mercado com um preço próximo ao que eles realmente custam em termos de componentes. O grande problema deles é a falta de investimento em pesquisa e desenvolvimento e o fraco controle de qualidade, mas eles têm mostrado que podem se adaptar rápido e isso pode levá-los a eventualmente assumirem a liderança na fabricação de tablets com o Android.
A principal dúvida que ainda paira no ar é até que ponto os tablets podem se popularizar, uma vez que eles ficam espremidos entre os smartphones e os notebooks, que não vão ir a lugar algum tão cedo. As vendas de tablets neste primeiro ano foram centradas no iPad original (que vendeu mais de 15 milhões de unidades) e nos tablets de 100 dólares chineses, que embora não sejam contabilizados nas estatísticas oficiais, venderam quase tantas unidades quanto o iPad. Fora estes, o único digno de nota é o Samsung Galaxy Tab, que vendeu dois milhões.
O iPad vender bem não é de se estranhar, já que além de ser um produto da Apple, ele foi muito explorado pela mídia. As vendas dos tablets chineses também não ficaram fora do normal, já que eles são muito baratos e tendem a levar à compra por impulso. Resta saber até que ponto os tablets de outros fabricantes vão conseguir crescer no mercado, principalmente se levarmos em conta que eles estão chegando em faixas de preços muito superiores às dos netbooks e mais caros até mesmo que muitos notebooks. Um tablet pode ser mais prático de usar para tarefas de consumo de mídia, mas ele não se compara a um netbook ou mesmo a um netbook em tarefas de produtividade ou mesmo em navegação web com várias abas abertas, fazendo com que eles tendam a se adaptar melhor ao posto de segundo PC, leitores de e-books ou em nichos de uso profissional.
O fato de muitos tablets oferecerem transmissores 3G soa mais como um desperdício, pois em sua maioria, o público que paga US$ 500 ou mais por um tablet carrega também um smartphone que pode ser usado como hotspot. Se este é o seu caso, realmente não faz sentido pagar mais caro pelo tablet e depois pagar por um segundo plano de dados para duplicar a funcionalidade já oferecida telefone. Até o momento, a maioria dos usuários do iPad o têm usado apenas em casa, para leitura ou consumo de mídia, com alguns poucos arriscando tentar usá-los no lugar do notebook, nem sempre com bons resultados. Para ter uma imagem clara, basta se perguntar o seguinte: você usaria um iPod Touch no lugar do seu PC ou notebook? Não? E se ele tivesse uma tela maior e um processador mais rápido? Ainda não? Então você também não o substituiria por um iPad. Se essa tendência continuar, pode ser que o interesse nos tablets comece a murchar depois do boom inicial, e as atenções do público se voltem para smartphones com telas grandes ou outra atração do momento.
Análise TEK
Confesso que tenho alguma dificuldade de abandonar o companheiro já habitual de navegação web, podcastse acesso a conteúdos do iTunes, mais os jogos, claro. Mas esta nova versão que tenho trazido comigo nos últimos dias é mais leve e bonita, além de prática e bastante mais rápida, o que faz aumentar a tentação...
Mais uma vez a Apple soube mostrar que conseguiu superar-se a si própria e o novo iPad 2 é uma melhor peça de engenharia e usabilidade do que a primeira versão. Enquanto os concorrentes ainda tentam chegar ao nível imposto pela primeira versão do Tablet, a marca já tem no mercado um iPad melhor, com mais funcionalidades, mais resistente e com a "correcção" de algumas características menos felizes do primeiro iPad.
No TeK já referimos por diversas vezes a lista de melhorias aplicadas ao iPad 2, desde o novo design que o torna 33% mais fino e 15% mais leve, ao processamento mais rápido garantido pelo chip A5 dual-core.
A experiência dos últimos dias com o novo iPad mostra que qualquer uma destas melhorias se sente realmente na utilização. O iPad 2 segura-se melhor, pesa menos na carteira e é realmente mais rápido no acesso às aplicações e aos conteúdos guardados.
Disponível em Portugal desde 25 de Março, o novo iPad voltou a garantir a atenção e interesse dos clientes, de tal forma que as encomendas não chegaram para a procura, como demos conta aqui no TeK… Ainda não se sabia do pedido de ajuda externa, mas havia muita gente disposta a pagar entre 499 e 799 euros para comprar o novo gadget da Apple.
A versão que a Apple nos cedeu para testar é a topo de gama, com 64 GB de memória e conectividade Wi-Fi+3G, mas também por isso é a mais cara. Custa 799 euros, um preço que ainda é demasiado alto para um "brinquedo", por muito bonito e interessante que seja, sobretudo com a actual conjuntura financeira...
Para quem ainda não se rendeu ao mundo dos tablets, a versão Wi-Fi com menos memória é capaz de ser a opção mais racional. Na verdade não vai guardar assim tanto conteúdo no iPad e as ligações Wi-Fi são perfeitamente suficientes para a maioria das vezes.
Como provam alguns estudos feitos, a maioria dos utilizadores usa o tablet sobretudo em casa, ou em viagens, mas com conteúdos pré-carregados. Apesar dos planos especiais dos operadores móveis, os dados 3G ainda são caros e podem não justificar em utilizações esporádicas...
Já tem o iPad original?
Para quem já comprou a primeira versão e a tem utilizado mais ou menos intensamente, a pergunta que se impõe é: vale a pena a troca?
Considerando o investimento feito, a menos que tenha uma conta bancária bem recheada ou encontre alguém disposto a pagar bem pela primeira versão, diria que será dificil justificar a compra só pelas vantagens de design e rapidez...
Claro que pode sempre adicionar mais argumentos: o ecrã é melhor e está mais resistente a efeitos das dedadas que se vão acumulando no iPad original e que fazem com que rapidamente o aspecto seja pouco limpo - uma das notas negativas do teste da primeira versão.
A verdade é que o facto de a moldura do modelo que estou a usar ser branca ajuda logo a esta visão de "limpeza. Não gosto particularmente de gadgets brancos, demasiado "asiáticos", mas neste caso estou a ficar fã...
As novas capas, Smart Cover, são uma das ideias mais brilhantes. Nos primeiros minutos são quase tão atraentes como o próprio iPad, não só pelas cores como pela bela obra de engenharia e design que apresentam.
Ao contrário das capas da primeira versão, que funcionavam como "envelope", as Smart Cover "colam-se" na face lateral esquerda do iPad, por tecnologia magnética, que mantém a ligação em qualquer posição de uso e serve também para fazer hibernar o equipamento quando o fecha, ou activá-lo quando o abre. E dobram-se em várias partes, à medida das necessidades, servindo também de suporte para a utilização inclinada do tablet.
Outra das vantagens da nova versão é a adição das câmaras fotográficas frontal e traseira. A falta das câmaras era uma das grandes críticas feitas ao primeiro iPad, mas para quem já o utilizava é difícil sentir a falta destes acessórios.
Quando se experimenta verifica-se que a qualidade do vídeo não é fantástica - 720 p - embora seja suficiente para uma videochamada com recurso ao FaceTime. Já a utilização como máquina fotográfica deixa muito a desejar, nem que seja pelas figuras estranhas a que obriga... Quer se queira quer não, é muito mais lógico usar um telemóvel para este papel...
A câmara tem uma utilização divertida com o Photo Booth onde pode distorcer a sua imagem e experimentar a visão com uma câmara térmica, imagem em espelho, raio-x, caleidoscópio ou estreitar e esticar. Os efeitos são capazes de arrancar muitas gargalhadas e entreter um grupo de gente (mesmo crescida) durante algum tempo.
A bateria é outro ponto com boa nota. São 10 horas de utilização, mesmo que intensa. Por isso até é fácil esquecer que é preciso carregar o iPad... mesmo que tenha o (mau) hábito de deixar muitas aplicações a correr em simultâneo (ou abertas embackground).
Se com tudo isto está a pensar trocar de iPad, saiba ainda que há desafios adicionais a contornar: os conteúdos. É verdade que não perde os conteúdos já comprados, mas tem de os descarregar outra vez, e voltar a instalar as aplicações, mesmo as gratuitas...
Para quem já tem o iPad muito artilhado, isso pode levar umas boas horas... O iTunes começa por pedir a confirmação da conta porque está a usar um computador novo, mas depois tem roda livre, e trabalho para voltar a “personalizar” o tablet.
Outra opção, sem dúvida mais fácil e rápida, é fazer a cópia dos conteúdos do iPad antigo para o iTunes e depois restaurá-la no iPad 2. Mas essa não foi a minha primeira opção e acabei por ir pelo caminho mais longo, voltando a descarregar uma série de conteúdos do iTunes University.
Sou fã de algumas aulas que tenho descarregado para ouvir/ver nos tempos mortos, e tive de voltar a descarregar algumas delas.
Enquanto escrevo estou a meio do download de conteúdos da Universidade de Londres (UCL) que tem uma série de Lunch Hour Lectures, através da qual são abordados temas tão diversos como a empatia e o cérebro adolescente ou o uso da nanotecnologia.
Pontos negativos
Como sempre, nem tudo são rosas no iPad. Mesmo para quem é fã é fácil perceber também os "pontos fracos" do equipamento.
Na comparação com os outros tablets no mercado ganha facilmente em usabilidade, design e na profusão de conteúdos e aplicações a que dá acesso. O Android ainda tem muito que correr para chegar ao nível a que o iPad já está, isto sem falar de outras plataformas como o BlackBerry e o Windows...
Mas a forma como a Apple fecha os conteúdos não deixa de ser irritante. Não é nada fácil transferir vídeos, fotos e músicas de e para o iPad. E a política de gestão da loja de aplicações é também altamente restritiva para as empresas que fornecem conteúdos, mesmo que seja praticamente transparente para o utilizador.
No dia-a-dia é a falta de suporte a Flash que pode fazer mais diferença, ou mesmo a necessidade de produzir algum conteúdo no tablet. O iPad é perfeito para responder a pequenos emails, colocar posts nas redes sociais e actualizar o blog, mas mais do que isso já começa a tornar-se uma tarefa complicada. Por vezes mesmo a cópia e cola de pequenas partes de textos ou URLs se torna um desafio para quem é menos experiente...
Só resta esperar que a prazo estas sejam também melhorias que a Apple resolva fazer nas próximas versões do iPad. E se calhar nem temos de esperar muito tempo para ver o que trará o iPad 3...